domingo, 15 de julho de 2012

A Criação parte 2

"E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas."


O leitor pode notar que mais uma vez aparecem essas águas misteriosas. Após estudar um pouco, eu cheguei a conclusão de que houve um erro de tradução. Na mitologia egípcia, diz-se que no princípio havia um líquido. Talvez, no original hebraico, Moisés mencionasse um líquido ou um fluído, mas não propriamente a água. Os gregos antigos acreditavam que os espaços vazios eram preenchidos por um fluído chamado éter. Alguns cientistas também criaram um conceito de éter, que seria o fluído que preenche o vácuo. Eu logo imaginei que as águas citadas no Gênesis seriam o éter.
Mas voltando ao versículo, Deus criou uma expansão que separaria as águas.


"Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez."


Supõe-se que na época desse versículo Deus já havia criado o planeta Terra, e que as águas debaixo do firmamento eram as águas que formam os oceanos, e as que estavam acima do firmamento era o éter.


"E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia."


Nesse ponto chegamos a outra contradição. Se Deus já havia criado os céus no Gênesis 1;1, porque ele os criou mais uma vez? Na postagem sobre o Gênesis 1;1 eu já havia dito que os céus criados nesse versículo eram um mundo espiritual, onde Deus habita. Já os céus de Gênesis 1;6-8 eram apenas uma expansão. Eu acredito que essa expansão seria a atmosfera (camada de ar que envolve a Terra), que foi feita por Deus para separar o espaço vazio da superfície dos mares que cobriam a Terra. A atmosfera é a responsável pela ilusão azul e imensa que nós chamamos de céus. Durante essa fase da criação ainda não havia continentes, e a Terra era completamente cheia de água.





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