O Gênesis tem duas partes bem distintas:
- Do capítulo 1 ao 11 temos a criação do mundo, três episódios (Caim, Noé, Babel), e algumas genealogias cobrindo o vazio dos séculos até Abraão;
- Do capítulo 11 ao 50 temos a história dos Patriarcas.
A crítica, tanto católica, como protestante e racionalista, admite as influências das mitologias orientais na criação do mundo no Gênesis. Em todas têm-se o caos inicial, a massa aquosa, as trevas, a separação dos elementos, os astros criados para marcar o tempo e a criação do homem coroando tudo. No entanto, as maiores semelhanças se dão com as mitologias suméria e babilônica.
A genealogia de Adão a Noé, é de paralelo inegável com os documentos babilônicos de Oxford em que se acham listas dos descendentes do primeiro homem, da Criação ao Dilúvio, contendo seis nomes de reis e dois de cidades iguais aos do Gênesis. Já, a narrativa do Dilúvio apresenta paralelos com vários mitos de povos vindo de várias regiões da Terra.
Na próxima postagem, iremos estudar detalhadamente cada versículo do primeiro capítulo do Gênesis
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